VOVÓ DO AÇU
DA SALA AO CORREDOR ONDE HABITAVA
SILHUETA DA MINHA VÓ AINDA CAMINHA.
LHE VEJO À MESA, NA DESPENSA, NA COZINHA,
NO TERRAÇO, NA CADEIRA ONDE REZAVA.
INDO À IGREJA, DE MANTILHA, TRANSBORDAVA
EM FERVOR, AS PRECES, OS TERÇOS, AS LADAINHAS.
SORRIA LEMBRANDO DO PRESÉPIO, DA LAPINHA;
POIS JUNTO AOS SANTOS, CONSOLO ENCONTRAVA.
QUERIA TER A FÉ QUE ELA EMANAVA,
NO BRILHO VERDE DO OLHAR QUE ME ENCANTAVA
NA VIDA, TER DA DOR, A FORÇA QUE LHE VINHA.
O TEMPO PASSA, VOCÊ SE FOI AQUI FICAVA
O EXEMPLO DE MÃE, E O AMOR QUE VOCÊ DAVA
É EXEMPLO TAMBÉM NO CÉU MINHA VOZINHA.
DA SALA AO CORREDOR ONDE HABITAVA
SILHUETA DA MINHA VÓ AINDA CAMINHA.
LHE VEJO À MESA, NA DESPENSA, NA COZINHA,
NO TERRAÇO, NA CADEIRA ONDE REZAVA.
INDO À IGREJA, DE MANTILHA, TRANSBORDAVA
EM FERVOR, AS PRECES, OS TERÇOS, AS LADAINHAS.
SORRIA LEMBRANDO DO PRESÉPIO, DA LAPINHA;
POIS JUNTO AOS SANTOS, CONSOLO ENCONTRAVA.
QUERIA TER A FÉ QUE ELA EMANAVA,
NO BRILHO VERDE DO OLHAR QUE ME ENCANTAVA
NA VIDA, TER DA DOR, A FORÇA QUE LHE VINHA.
O TEMPO PASSA, VOCÊ SE FOI AQUI FICAVA
O EXEMPLO DE MÃE, E O AMOR QUE VOCÊ DAVA
É EXEMPLO TAMBÉM NO CÉU MINHA VOZINHA.
Paulo Alfredo Simonetti Gomes
Fortaleza, março de 2002
Fortaleza, março de 2002
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